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SLOW TRAVEL – SAÍ POR AÍ!

Devo confessar que, quando decidi sair por aí e praticar a SLOW TRAVEL, comprando uma passagem de avião só de ida para a Bahia, para realizar uma viagem sem roteiro certo, nem data para voltar, deu um friozinho na barriga! 

Traduzindo para o português, slow travel é VIAGEM LENTA, mas o significado vai muito além disso! É um movimento, um estilo de vida que tem como principal objetivo desacelerar a mente, transitar por caminhos não óbvios e se deliciar com a magia do inesperado. É escolher os locais que mais nos identificamos e passar dias, semanas, meses… 

A minha ideia era iniciar a jornada fazendo cicloturismo na Rota do Cacau, em seguida na Chapada Diamantina e depois subir – não necessariamente de bike, pelo litoral, na direção Norte, até os Lençóis Maranhenses. Tempo estimado: 4 meses.

 

Chapada Diamantina – crédito: @100frecurae1000destinos

 

Só que não foi bem assim…

Saí de Campinas no fim de agosto de 2019 com um grupo de amigos, rumo a Ilhéus – BA, para pedalar por entre as fazendas de cacau, durante sete dias, até Barra Grande, na Península de Maraú.

Este foi o único roteiro planejado!

Fim da aventura, despedida dos amigos e… páginas em branco esperando novas histórias a serem escritas!

Assim, fui construindo o meu script, com toda a liberdade desse mundo, registrando as minhas impressões na mente e principalmente no meu coração, dos lugares por onde passei.

E assim, se foram sete meses…

Sete meses descobrindo o Brasil e principalmente a mim mesma!

A viagem, tema desse relato, foi interrompida pela pandemia do corona vírus, no final de março de 2020, mas, uma outra viagem, rumo às profundezas da minha essência, nessa época, apenas começava!

 

Toca do Morcego – Chapada Diamantina

 

∴  ∴  ∴

ILHÉUS & ROTA DO CACAU – BA – 7 dias

Cicloturismo em grupo dá certo? Vivências, tretas e roteiro top, elaborado e organizado pela @elobiketrips – veja relato completo no post aqui.

 

Plantação de cacau – Ilhéus

 

BARRA GRANDE – PENÍNSULA DE MARAÚ – BA – 2 dias

Eu estava “seca” por uma praia, porque durante a bike trip, tivemos poucas oportunidades para tal! Queria dar  aquele mergulho, ficar estendida na areia sob o sol e, Barra Grande, destino final da cicloaventura, foi o lugar perfeito!

A vila é totalmente pé na areia e o povo prá lá de hospitaleiro – não tinha uma pessoa que passasse por mim, seja na praia ou na vila, que não desse um bom dia! Praias paradisíacas e aquele calorzinho gostoso do Nordeste! ERA TUDO QUE EU QUERIA!

 

Barra Grande – Península de Maraú

 

Ilha da Pedra Furada – Península de Maraú

 

ILHÉUS – BA – 2 dias 

Ilhéus tem um Centro Histórico muito interessante! Visitei a casa de Jorge Amado e alguns locais que ele frequentava, como o Restaurante Vesúvio e o Bataclan.

Me hospedei na Pousada Lua e Mar, onde fui muito bem recebida e onde me deliciei com o melhor café da manhã de toda a viagem! Reencontrei com a minha bike e combinei de deixá-la guardada lá. Seria por uma semana, para eu descer pelo litoral, direção Sul. Afinal, a Sedona, minha magrela, tinha acabado de sair do “spa” e estava toda lubrificada! Ela não estava disposta a se sujar na areia da praia novamente! rs Aluguei um carro e fui até Cumuruxatiba, quase divisa com o Espirito Santo.

 

Restaurante Vesúvio – Ilhéus

 

Casa de show Bataclan – Ilhéus

 

PORTO SEGURO – BA – 1 noite

Pernoitei em Porto Seguro e parti logo cedo! Fiquei incomodada e decepcionada com o clima de cidade grande, trânsito intenso e poluição sonora! Porto Seguro já não era mais o mesmo…

 

CUMURUXATIBA – BA – 4 dias

A vila de pescadores com praias praticamente virgens, suas falésias e água morninha, se localiza na Costa das Baleias, a 200 km de Porto Seguro.

É lá onde se encontra a primeira praia do Brasil – Barra do Cahy, de onde os portugueses avistaram o Monte Pascoal. Mas, por ser um local com muitas pedras e banco de corais, as caravelas foram atracar em Porto Seguro – fato que os livros de história não contam!

Fiz um passeio de barco para observação das baleias e foi uma emoção muito grande ver, pela primeira vez, esses animais em seu habitat natural!

 

Observação de baleias – Cumuruxatiba

 

Passei um momento de extrema tensão ao caminhar por uma estradinha de terra deserta, para visitar uma aldeia indígena: um carro que passava, parou perto de mim, no “meio do nada” e um senhor desceu do carro, como se estivesse esperando eu passar. Tremi! Passei olhando para ele e falei bom dia, ele respondeu, andou para o outro lado da estradinha e parou. Mais adiante, olhei para trás e vi que ele me observava, desviando o olhar imediatamente. Graças a Deus nada aconteceu! Perguntei depois na pousada se havia algum registro de caso de violência na vila e a resposta foi negativa. Que bom! Mas tenho para mim, que um anjo distraiu aquele senhor e o fez desistir de tirar proveito de uma situação! Que fique claro: antes de ir, perguntei na pousada se era seguro eu caminhar sozinha.

 

Falésias em Cumuruxatiba

 

Primeira praia do Brasil – Barra do Cahy – Cumuruxatiba

 

CARAÍVA – BA – 1 dia

Pasmem! Não tive uma boa impressão de Caraíva!

A queridinha do Litoral Sul é linda demais, parece uma cidadezinha cenográfica! Apesar do seu status de “roots”, achei bem sofisticada! Restaurantes com cardápios requintados, lojinhas chiques e desfile de moda do público feminino. E os preços? Salgados, BEM salgados! 

Não senti aquela vibe gostosa e genuína de um paraíso, como muitos a descrevem. A vila principal me pareceu um tanto artificial, perfeita para poses e cliques…

Mas que é linda, é!

 

Clique clássico em Caraíva

 

Vila de Caraíva

 

TRANCOSO – BA –  1 dia

Chegando em Trancoso, não achei aquela vila com acesso difícil, com uma igrejinha, uma praia paradisíaca e mais nada, da década de 1980, quando estive lá pela primeira vez. Fiquei surpresa como o turismo modificou a sua característica! O tal do Quadrado, zona turística onde se concentram os restaurantes e lojinhas, é só para gringo e para quem tem “bala na agulha”!

 

Praia de Trancoso

 

ILHÉUS – BA –  2 dias

Voltei para Ilhéus para organizar as coisas, pegar a minha bike e já despachar alguma bagagem de volta para casa, para reduzir volume, pois seguiria para uma cicloviagem na Chapada Diamantina.

 

Pousada Lua e Mar – Ilhéus

 

CHAPADA DIAMANTINA – BA – 18 dias 

Volta ao Parque Nacional – 500 km de bicicleta – veja post aqui.

Uma viagem de bicicleta, carregando o peso da sua própria bagagem, estando sujeito às condições climáticas, ao relevo da região, tipo de solo e situações inesperadas que podem ocorrer a todo momento, é uma oportunidade incrível para se exercitar a humildade!

Nessa aventura, o preconceito tratou de me dar dois tapas na cara: quando me hospedei em um assentamento rural, produtivo, de pessoas trabalhadoras e muito amorosas – ambiente totalmente diferente do que se vê nos noticiários e, quando cruzei com um “tal” João Batista, de roupas rasgadas, sem banho, em cima de uma bike castigada, que tinha uma história de vida incrível e olhos e sorriso fraternais!

 

Caminho para Guiné – Chapada Diamantina. Crédito: @100frescurae1000destinos

 

SALVADOR – BA – 7 dias

Vou falar a real: O que mais gostei de Salvador foi ter reencontrado a minha madrinha, que não via há mais de 40 anos!

A cidade em si me causou estresse! Eu andava sempre com o fantasma da violência assombrando o pensamento, devido às constantes recomendações de cuidado, do próprio povo, para se andar por lá! Graças a Deus não presenciei nada de mal!

Fiz aquele roteiro bem turístico, visitando o Pelourinho – lugar que eu adorei, o Elevador Lacerda, o Mercado Modelo, a Igreja do Senhor do Bonfim e a Praia de Itapuã.

Curti muito um passeio que fiz de bike pela orla, com os novos amigos que conheci na Chapada Diamantina.

Mas eu, definitivamente, não queria ficar em grandes centros!

 

Pelourinho – Salvador

 

Farol da Praia de Itapuã com os novos amigos – Salvador

 

MORRO DE SÃO PAULO – BA – 7 dias

Dá um certo trabalho chegar em Morro! Quem já foi, sabe do que estou falando! Mas desmistifiquei essa missão com dicas aqui.

Primeira Praia, Segunda, Terceira, Quarta, Praia Encantada, todas com uma natureza linda e um astral super descontraído! Mas as construções desordenadas – é puxadinho para tudo que é lado, faz da vila um emaranhado de fachadas nada harmônicas!

Super povoada de turistas e vendedores, acredito que seja loucura visitar a ilha na alta temporada!

 

Primeira Praia – Morro de São Paulo

 

Vila – Morro de São Paulo

 

SALVADOR – BA – 3 dias 

De volta a Salvador para organizar a bagagem e seguir, com a madrinha, para o litoral norte, com carro alugado.

 

Elevador Lacerda – Salvador

 

PRAIA DO FORTE – BA – 7 dias

Foi paixão à primeira vista! Uma sutil sensação de pertencimento brotou no meu coração! Aquela praia de águas mornas, transparentes e calmas, maré baixa expondo seus corais e peixinhos, me remeteu à infância – eu nasci em Recife e morava na beira da praia.

 

Praia do Forte e seus peixinhos dando boas vindas

 

Para completar esse clima de paixão, ficamos hospedadas no Recanto dos Pássaros, uma pousada muito aconchegante que tem uma floresta para você chamar de sua! Dá vontade de morar lá!

 

Pousada Recanto dos Pássaros – Praia do Forte

 

Por obra do destino, conhecemos uma senhora que alugava suítes em sua casa e estava precisando de ajuda, pois administrava tudo sozinha.

Foi a oportunidade que surgiu, para eu prestar serviço em troca de uma hospedagem com custo mais baixo!

 

Piscinas naturais – Praia do Forte

 

Igreja São Francisco de Assis – Praia do Forte

 

SALVADOR – BA – 2 dias

Depois de uma rápida passagem por Salvador, para devolver o carro alugado e pegar toda a minha bagagem, me despedi da madrinha.

 

Madrinha – Salvador

 

PRAIA DO FORTE – BA – 2 meses

Me mudei para a Casa da Tia Lila!

A Praia do Forte fica no litoral norte da Bahia, bem perto de Salvador – somente 80 km, com acesso por uma ótima rodovia: a Linha Verde.

Tem uma boa estrutura para o turismo, em função dos resorts ali instalados. Vila com lojinhas, restaurantes, bares com música ao vivo, ciclovia, sede do Projeto Tamar e do Projeto Baleia Jubarte, Parque Klaus Peters com pista para caminhada, Reserva Sapiranga e suas trilhas, Lagoa Aruá, ruínas do Castelo Garcia D’Ávila e suas praias paradisíacas, fazem a alegria dos visitantes!

 

Projeto Tamar – Praia do Forte

 

Castelo Garcia D’Ávila – Praia do Forte

 

Ali, eu…

♦ Fiquei super tocada com a caminhada das tartaruguinhas recém-nascidas, minúsculas, rumo à imensidão do mar, destemidas e determinadas a cumprirem o seu papel, seja o de servir de alimento para outros animais ou de se tornarem tartarugas adultas e se reproduzirem para a perpetuação da espécie – apenas duas, de mil filhotes, em média, se tornam adultas;

 

Tartaruguinhas recém nascidas – Praia do Forte

 

♦ Percebi o quanto fazemos juízo de algo ou de alguém, baseados no ponto de vista dos outros – e que devemos lembrar que a ótica de cada um vem com uma carga emocional, de acordo com o que foi vivido;

♦ Aprendi que, quando não estiver mais sorrindo, é hora de se alinhar;

 

Praia do Forte

 

♦ Conheci um grupo de baianinhas ciclistas “retadas” – as Furiosas do Pedal, que me receberam com muito carinho;

 

Furiosas do Pedal – Praia do Forte

 

♦ Conheci, frequentando a academia de um resort, o treino do Método Tabata, que venho praticando desde então; e

 

Treino Método Tabata – Praia do Forte

 

♦ Me desafiei participando, com sucesso, da Corrida Rústica de 5 km – um evento de comemoração de fim do ano, promovido pela prefeitura local.

 

Corrida Rústica – Praia do Forte

 

Me despedi da Praia do Forte, pois tudo tem o seu tempo e a sua hora, mesmo querendo ficar. Eu já não estava mais sendo útil como imaginava…

Assim, procurei um lugar próximo, de custo acessível, para passar as festas de fim de ano, porque os preços das hospedagens na Praia do Forte ficam proibitivos!

 

Parque Klaus Peters – Praia do Forte

 

IMBASSAÍ – BA – 2 meses

Assim que cheguei em Imbassaí, falava que o que eu mais gostava de lá, era a proximidade com a Praia do Forte – só 10 km de distância.

 

Praia de Imbassaí

 

Mas o clima mais simples da vila, as instalações do Eco Hostel Lujimba – um ambiente que permite o contato direto com a natureza e a interação com os outros hóspedes, me fizeram ir deixando de lado a minha queridinha Praia do Forte.

Eu pretendia passar 2 semanas e acabei ficando 2 meses!

 

Eco Hostel Lujimba – Imbassaí

 

Passei as festas de fim de ano no próprio hostel e quero ressaltar que, apesar da alta demanda desse período, o custo da diária teve apenas uma pequena alteração, nada de preços absurdos dos pacotes de hospedagem que a maioria costuma praticar.

E, dia a dia, Imbassaí ia me conquistando:

Café da manhã na cia de pássaros e miquinhos que desciam das árvores para descolar um rango, praia, rio, encontro do rio com o mar, lagoa, dunas, tartaruguinhas saindo dos ninhos, baladinha na Vila Merenderia e troca de experiências com os hóspedes – eu era como uma guia de turismo, dando dicas e acompanhando os que acabavam de chegar!

 

Encontro do rio com o mar – Imbassaí

 

Baladinha na Vila Merenderia – Imbassaí

 

Dez dias antes do Carnaval, resolvi dar um “pulinho” no sertão alagoense, para conhecer os cânions do Rio São Francisco.

 

ARACAJU – SE – 5 dias

AHH… RA… CA… JU!

Ia só pernoitar e seguir viagem para Piranhas, cidade histórica às margens do Rio São Francisco. Não queria ficar na cidade grande, mas me falaram que eu ia gostar de lá, uma capital com jeito de interior e qualidade de vida.

 

Orla Atalaia – Aracaju

ENTÃO, DESATIVEI O MEU PILOTO AUTOMÁTICO E DEIXEI A NAVE AO SABOR DO VENTO…

Fui para um hostel na orla Atalaia – lugar de turista, onde conheci, no mesmo quarto que eu, duas meninas que também moravam em Campinas, assim como eu. Pedimos indicação de um lugar para dançarmos um forrozinho, mas todos os lugares estavam às moscas! No dia seguinte, fomos no teleférico da cidade e estava fechado! 

A essa altura, eu já tinha decidido seguir viagem no outro dia. Achei tudo bonitinho, mas sem vida!

Até que… CONHECI UM PASSARINHO…

Deus do Céu! Foram tantas emoções em tão pouco tempo, que remexeu meus anjos e demônios! 

 

Remexendo o Anjo – Aracaju

 

Remexendo o Demônio – Aracaju

 

GANHEI UMA MÚSICA, FIZ PLANOS, DESFIZ PLANOS, FIQUEI DESCONSTRUÍDA!

Antes de ir embora – fiquei quase uma semana, consegui ainda fazer STAND UP PADDLE, partindo da Orla do Pôr do Sol até a Crôa do Goré – uma ilha que surge na vazante do Rio Vaza Barris, com uma galera mais do que TOP!!! @_supamigos.

 

SUP na Crôa do Goré com os @_supamigos – Aracaju

 

PIRANHAS – AL – 3 dias

A cidade de Piranhas – no sertão alagoano, que faz divisa com o estado de Sergipe, tem a parte nova e a parte histórica – essa última linda e cheia de barzinhos ao ar livre, onde acontece o “fervo”. 

 

Centro histórico – Piranhas

 

Naveguei por entre os cânions do Rio São Francisco – coisa mais linda de se ver, me banhei em suas águas, percorri a trilha da Rota do Cangaço – onde aconteceu a emboscada que matou Lampião e o seu bando e visitei o museu do cangaço.

 

Cânions do Rio São Francisco – Xingó

 

Banho no Velho Chico

 

Trilha do Cangaço – Grota do Angico

 

Curti demais toda a estrutura turística em torno do Velho Chico e principalmente as histórias da região!

 

Complexo turístico do Xingó

 

Chalana – Piranhas

 

IMBASSAÍ – BA – 11 DIAS

Retornei para “casa” faltando 3 dias para o Carnaval, depois de ter reservado e cancelado a hospedagem em um hostel em Olinda-PE, para os dias de folia – não sei explicar, mas algo me disse para não ir…

A primeira coisa que fiz quando cheguei, foi levar a “minha” Lila na praia – uma grande e dócil menina, da raça Rhodesian Ridgeback, que também foi responsável por me fazer gostar mais de Imbassaí. Ela era do dono do hostel, mas não desgrudava de mim! S2

 

Minha Lila – Imbassaí

 

A praia estava vazia, fiquei fazendo uma oração, e, à noitinha, fui na baladinha da Vila Merenderia, com um croata que tinha acabado de chegar no hostel – nos tornamos um par!

Curtimos um dia de Carnaval em Salvador, no Pelourinho – aquele típico de antigamente, com blocos desfilando pelas ladeiras e, na Barra, assistimos a passagem dos trios elétricos – tudo super controlado, acesso com detector de metais e policiais fazendo revista. Graças a Deus não vimos nenhuma confusão!

 

Pelourinho – Salvador

 

Combinamos seguir viagem juntos, já que ele também pretendia ir rumo ao Norte.

Me despedi de Imbassaí e da Sedona – despachei a bike para Campinas, junto com mais alguma bagagem, por transportadora rodoviária.

 

MANGUE SECO – BA – 1 dia

A vila de pescadores na divisa da Bahia com Sergipe, é muito linda e aconchegante! O acesso é de barco a partir de Pontal-SE, navegando cerca de 15 minutos pelo Rio Real. Dunas de areia branquinha, coqueirais, rio, mar e vilinha pé na areia – cenários da novela Tieta, exibida em 1989. Curti bastante!

 

Cenário da novela Tieta – Mangue Seco

 

Passeio de buggy nas dunas de Mangue Seco

 

Pier de Mangue Seco

 

PIRAMBU – SE – 1 noite

Somente pernoite, seguimos de van para Alagoas.

 

BARRA DE SÃO MIGUEL & PRAIA DO GUNGA – AL – 2 dias

Foi um dos lugares que mais gostei nessa segunda etapa da viagem!

Ir caminhando para uma pequena ilha de banco de areia, no encontro do rio com o mar, foi uma delícia! De lá, saem também os barcos para a Praia do Gunga.

Eu fiquei tão extasiada na famosa e maravilhosa Praia do Gunga, que esqueci da vida! Ficamos até a lua dar o ar da graça!

 

Barra de São Miguel

 

Praia do Gunga

 

PRAIA DO FRANCÊS – AL – 2 dias

Localizada a 10 km de Maceió, muita gente faz um bate e volta, para conhecê-la. Curti muito ficar dois dias por lá! A praia é linda, tem mar calmo – na parte da barreira de corais e com ondas, no lado oposto – ideal para o surf e kitesurf. O centrinho tem restaurantes e pousadas bem charmosos, mas as barracas da praia exploram os turistas sem dó!

 

Praia do Francês

 

MACEIÓ – AL – 2 dias

Caminhada na orla, degustação de frutos do mar e água de coco, foram os programas que fizemos na capital do estado. 

 

PRAIA DO CARRO QUEBRADO – AL – 4 dias

Esse paraíso pouco conhecido, fica no município de Barra de Santo Antônio, a 45 Km de Maceió. Bem do ladinho, a Praia de Paripueira, tem piscinas naturais e encontro do rio com o mar. O lugar é bem simples, mas tem o seu encanto! Íamos passar dois dias, mas acabamos ficando quatro!

 

Praia do Carro Quebrado

 

O carro quebrado

 

Praia do Carro Quebrado

 

SÃO MIGUEL DOS MILAGRES – AL – 2 dias

Os pontos altos foram o passeio de barco até as piscinas naturais e o mirante Alto do Cruzeiro, com uma linda vista da orla. Gostei muito também do clima descontraído e o atendimento top, do The Beach Hostel.

 

Piscinas naturais – São Miguel dos Milagres

 

Mirante Alto do Cruzeiro – São Miguel dos Milagres

 

JAPARATINGA – AL – 1 dia

Curtimos mais uma praia linda de Alagoas, com aquela culinária típica do Nordeste: peixe fresco e a indispensável macaxeira.

 

Praia de Japaratinga

 

MARAGOGI & PRAIA DE ANTUNES – AL – 3 dias

Maragogi é bem movimentada e bonitinha, mas a praia principal não é boa para banho, porque é cheia de barcos – diferente da Praia de Antunes, que é de encher os olhos! Mar raso de águas cor do Caribe, que você vai caminhando para o fundo até cansar! Voltamos todo o trecho, caminhando pela praia, por aproximadamente 10 km.

 

Praia de Maragogi

 

Praia de Antunes

 

Caminhada sem fim na Praia de Antunes

 

TAMANDARÉ & PRAIA DOS CARNEIROS – PE – 2 dias

Encontramos a simpática Tamandaré, já no estado de Pernambuco, bem vazia por conta do início da pandemia, apesar de ainda estar tudo funcionando. Fomos de moto taxi para a praia dos Carneiros e, quando dei de cara com aquela belezura de areia branquinha, coqueiral em toda a sua extensão, piscinas naturais e com a sua igrejinha “instagramável”, na beira do mar, bateu aquela alegria de criança! Ficamos curtindo bastante uma preguiça gostosa!

 

Praia de Tamandaré

 

Praia dos Carneiros

 

Igrejinha dos Carneiros

 

PORTO DE GALINHAS – PE – 3 dias

Estávamos ansiosos para chegar em Porto de Galinhas, para desfrutarmos das belezas naturais e da sua boa estrutura turística! Chegamos em uma sexta-feira a tarde e no dia seguinte de manhã, foi decretado lockdown no estado. Nem a praia se podia ir! Ficamos só o tempo de tratarmos da compra das passagens de volta e fomos, cada um para sua casa…

 

Jangadas em Porto de Galinhas

 

Comércio ainda aberto em Porto de Galinhas

 

Lockdown por conta da pandemia do corona vírus

 

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